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Transporte Aquaviario |
Para que
este modo seja utilizado, é preciso que se tenha condição geográfica favorável,
de maneira que o deslocamento seja concretizado com êxito.O modo não apresenta
flexibilidade de rotas e terminais e depende, portanto, de soluções com
intermodalidade. Normalmente, é utilizado para grandes distâncias, mas
apresenta baixas velocidades.
Este modo
possui algumas restrições, pois, se tratando da sua utilização no transporte
para o interior, é preciso levar em consideração a existência de mares, rios,
lagos e canais que sejam navegáveis.
Qual é a situação portuária do Brasil?
*Sem
investimento em infraestrutura há décadas
põe em risco a competitividade do Brasil
Um exemplo é
o Porto de Santos – hub port
*Falta de
dragagem do canal -- rotina em qualquer porto decente do mundo
*Na área
portuária, trens e caminhões disputam espaço nas ruas, gerando um trânsito
confuso, congestionado e irritantemente lento.
*O espaço para
a movimentação de cargas é insuficiente. A alfândega funciona somente em
horário comercial.
*Esse
somatório de problemas faz com que os navios tenham de permanecer até 70 horas
atracadas em Santos, ante apenas 24 horas em portos mais modernos, como Cingapura
ou Roterdã.
*Uma
diferença fantástica, já que cada dia de navio parado custa até 50 000 dólares.
A Lei de
Modernização dos Portos autorizou o arrendamento de áreas a novos investidores
privados.
Com
investimentos de 384 milhões de reais, tornou o terminal eficiente e barateou o
serviço. O custo de movimentação de um contêiner caiu de 530 dólares em 1998
para 175, atualmente. A velocidade das operações foi multiplicada por 4.
Infelizmente,
os avanços do setor privado esbarram nos problemas do fundo que administra o
porto. Santos ainda não conseguiu resolver problemas básicos -- como o excesso
de mão-de-obra avulsa, contratada temporariamente. Apesar dos cortes desde a
privatização das operações, ainda perambulam pelo porto cerca de 11 000
trabalhadores avulsos. É, na melhor das hipóteses, o triplo do contingente
necessário.
Isso faz com
que um guindaste em Santos seja operado por 12 homens, enquanto em Sepetiba, no
Rio de Janeiro, são empregados apenas quatro. O custo da mão-de-obra avulsa no
porto é da ordem de 200 milhões de reais por ano.