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sábado, 19 de agosto de 2017

Custos do Transporte Aquaviario



Transporte Aquaviario
Para que este modo seja utilizado, é preciso que se tenha condição geográfica favorável, de maneira que o deslocamento seja concretizado com êxito.O modo não apresenta flexibilidade de rotas e terminais e depende, portanto, de soluções com intermodalidade. Normalmente, é utilizado para grandes distâncias, mas apresenta baixas velocidades.
Este modo possui algumas restrições, pois, se tratando da sua utilização no transporte para o interior, é preciso levar em consideração a existência de mares, rios, lagos e canais que sejam navegáveis. 


Qual é a situação portuária do Brasil?

*Sem investimento em infraestrutura há décadas  põe em risco a competitividade do Brasil
Um exemplo é o  Porto de Santos – hub port
*Falta de dragagem do canal -- rotina em qualquer porto decente do mundo
*Na área portuária, trens e caminhões disputam espaço nas ruas, gerando um trânsito confuso, congestionado e irritantemente lento.
*O espaço para a movimentação de cargas é insuficiente. A alfândega funciona somente em horário comercial.
*Esse somatório de problemas faz com que os navios tenham de permanecer até 70 horas atracadas em Santos, ante apenas 24 horas em portos mais modernos, como Cingapura ou Roterdã.
*Uma diferença fantástica, já que cada dia de navio parado custa até  50 000 dólares.



A Lei de Modernização dos Portos autorizou o arrendamento de áreas a novos investidores privados.
Com investimentos de 384 milhões de reais, tornou o terminal eficiente e barateou o serviço. O custo de movimentação de um contêiner caiu de 530 dólares em 1998 para 175, atualmente. A velocidade das operações foi multiplicada por 4. 
Infelizmente, os avanços do setor privado esbarram nos problemas do fundo que administra o porto. Santos ainda não conseguiu resolver problemas básicos -- como o excesso de mão-de-obra avulsa, contratada temporariamente. Apesar dos cortes desde a privatização das operações, ainda perambulam pelo porto cerca de 11 000 trabalhadores avulsos. É, na melhor das hipóteses, o triplo do contingente necessário.

Isso faz com que um guindaste em Santos seja operado por 12 homens, enquanto em Sepetiba, no Rio de Janeiro, são empregados apenas quatro. O custo da mão-de-obra avulsa no porto é da ordem de 200 milhões de reais por ano.



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