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domingo, 31 de maio de 2015

HISTÓRIA DO PRÓ-MEMÓRIA

HISTÓRIA DO PRÓ-MEMÓRIA

http://www.sumare.sp.gov.br/promem.htm#

A Associação Pró-Memória de Sumaré é uma entidade sem fins lucrativos que tem como focos principais a preservação, conservação e divulgação da história da cidade. Realiza um amplo trabalho com estudantes, professores, pesquisadores e a comunidade em geral para fomentar o conhecimento e a pesquisa de todos os aspectos históricos do Município de Sumaré.

Promove exposições públicas com documentos, fotografias e palestras em escolas, comunidades de bairro e empresas.

A entidade foi fundada em 14 de janeiro de 2004 e conta com um acervo formado por documentos, fotografias e objetos pertencentes a famílias, autoridades e Poder Público.

Possui um valioso acervo fotográfico, a maioria delas digitalizadas e identificadas, que ultrapassa a soma de 8.000 unidades.

Há centenas de documentos históricos, dentre eles o abaixo-assinado para emancipação de Rebouças, relatórios da Companhia Paulista de Estrada de Ferro à época de sua inauguração, cadernos e textos que revelam a movimentação da Câmara de Vereadores desde sua instituição. Há também estudos sobre o crescimento do Município de vários autores e exemplares de vários jornais, desde 1940, além de livros de Campinas, Sumaré e Região Metropolitana de Campinas.

A entidade mantém um acervo de livros, teses e publicações em geral de Sumaré e Região, sobre Cultura, Política e História. Há livros, Cds e DVs à venda, cujos recursos são revertidos para a manutenção e expansão das atividades.

O atendimento ao público é diferenciado. Os historiadores da entidade colocam-se à disposição dos interessados para esclarecimentos de dúvidas.

A Pró- Memória conta com o apoio institucional da Prefeitura e Câmara de Vereadores. É mantida por associados e comunidade além de patrocinadores culturais. Mantém, desde sua fundação, uma publicação dominical com textos e fotografias no Jornal Tribuna Liberal.

Seu atual presidente é o historiador Francisco Antonio de Toledo, que tem três livros publicados sobre a cidade.

A Pró-Memória atende gratuitamente toda a população de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h30 na Rua Antonio de Carvalho, nº. 44 (sala 14).

ASSOCIAÇÃO PRÓ – MEMÓRIA DE SUMARÉ
Fundada em 14 01 2004 – Entidade sem fins lucrativos – Sumaré (SP)
Rua Antonio de Carvalho 44 Sala 14 – Centro – Sumaré (SP) - Cep 13170 – 220
CGC: 07.136.964/0001- 00

Gestão das Operações de Armazem

Gestão das Operações de Armazenagem

A gestão das operações de Armazenagem , como em qualquer outra atividade gerencial, divide-se em diferentes tarefas administrativas, tais como: mapeamento das áreas e definição de estratégias, definição de métodos de consolidação, programação dos recebimentos, manutenção dos inventários, entre outros.

Taxa de ocupação das áreas de armazenagem: pode ser utilizada regularmente para controlar a utilização das áreas de armazenagem, é calculada a partir da seguinte formula:

Taxa de Ocupação= Tonelagem em Armazenagem  x 100
                                 ________________________
                                        Capacidade Estática

Métodos de Trabalho: os métodos de trabalho devem ser escritos em manuais, normatizando os procedimentos. Cada área de armazenagem deve ser dividida em zonas de empilhamento, levando em conta, a dimensão da área, diferentes tipos de cargas, tamanho médio dos lotes e tipo de equipamentos utilizados.

Regras de Ouro na Armazenagem: manter a largura e a disposição para os corredores, manter o armazém limpo e arrumado, estabelecer fluxos adequados e sinalizados, certificar que áreas de segurança sejam mantidas livres, cargas valiosas em zonas seguras, inspeções regulares nas cargas armazenadas  e informar imediatamente a quem de direito sobre ocorrências de acidentes e/ou avarias.

sábado, 30 de maio de 2015

Historia de Sumaré





Em meados do século XVIII, surge nesta região a Vila de São Carlos das Campinas. Ao seu redor vão surgindo as sesmarias, grandes porções de terras incultas e devolutas que o governo imperial concedia a pessoas que gozavam de prestígio pelo império português no Brasil. Sumaré tem a sua origem vinculada as sesmarias. As mais antigas referências à região do Quilombo, há mais de 200 anos, são encontrados em documentos de doação das sesmarias.

Com o desmembramento das sesmarias, a região passa a ser formada por fazendas. Em suas culturas, destaque para o café. Com fazendas e povoado formados, no dia 26 de julho de 1868 foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora de Sant’Ana, marco da fundação de Sumaré.

Em 1875, com a inauguração da estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o povoado progrediu rapidamente. A Estação recebeu o nome de um dos maiores engenheiros brasileiros, Antonio Pereira Rebouças Filho.

Em 1920, em franco desenvolvimento, o povoado já contava com energia elétrica, posto policial, iluminação pública, cartório, escola, serviço telefônico, igreja matriz, subprefeitura e pronto socorro. O serviço de abastecimento de água foi inaugurado em 1934.

Sumaré, em seus primórdios era conhecida como Quilombo. Com a passagem da estrada de ferro, Quilombo passou a ser chamado Rebouças. A denominação Sumaré, nome de uma orquídea originária desta região, se deu em 1945, por meio de um plebiscito. A escolha do nome se deu em face que a legislação brasileira impedia dois povoados ter o mesmo nome. Na época, existia uma cidade, com nome de Rebouças, no Paraná. O nome da orquídea Sumaré foi escolhida dez anos antes da emancipação politico administrativa do município, que conquistaria a sua independência de Campinas no 1° de janeiro de 1953. Sumaré é elevado à condição de Comarca no ano de 1964.

A partir da década de 60, a população sumareense passou a registrar um crescimento vertiginoso. Na década de 70, o crescimento demográfico chegou a quase 400%. O crescimento populacional se deu, basicamente, pela grande oferta de terrenos, a preços acessíveis, e pelo desenvolvimento industrial. Sumaré passou a ser visto como uma terra de oportunidades, atraindo migrantes de todas as regiões do Brasil.


IMIGRANTES E MIGRANTES

A história de Sumaré se divide nitidamente em duas partes: até 1950 sua população era basicamente formada por imigrantes italianos e portugueses; depois de 1950, pela presença de migrantes de todos os estados do Brasil. Os imigrantes vieram quando o café chegou a Campinas na segunda metade do século XIX. A produção cafeeira avançava para o oeste paulista deixando para trás as terras cansadas e as antigas fazendas retalhadas em pequenos sítios, agora ocupadas pelos imigrantes. Eles compravam terras, praticavam a agricultura nas imediações de Sumaré ou abriram comércio na zona urbana. O vilarejo crescia ao redor da Estação de Rebouças, impulsionado pelo comércio, pela incipiente indústria de sabão, de tijolos, de bebidas e pela atividade extrativa da madeira. Em 1907 o povoado tinha perto de 300 habitantes, em 1912 pouco mais de 400, em 1940 o distrito tinha perto de 5.000 e em 1950 chegava a 6.000. Coincidido com a industrialização do Sudeste, as indústrias alcançaram Sumaré nos anos 50 e a partir de então o município vivenciou um crescimento vertiginoso a cada década. Em 1943 veio a 3M do Brasil e, de lá para cá, dezenas de outras indústrias seguiram o mesmo caminho, impulsionando o desenvolvimento do município. Em 1991, o distrito de Hortolândia conquistou a emancipação político-administrativa de Sumaré. Na agricultura, atualmente, o seu forte é a produção de tomate, que exporta para os países do Mercosul, e a cana-de-açúcar, sendo esta cultura, a que concentra a maior área de cultivo.

Gerenciamento de Armazenagem

Gerenciamento de Armazenagem

Ao contrario do que  muitos acreditam, não basta apenas o conhecimento das dimensões da área, do piso e o arranjo físico, para o gerenciamento técnico da prestação de serviço de armazenagem.

Dimensões: medidas internas e pé direito do armazém:

Planta: informações constantes da planta baixa do prédio, aonde se identificam escritórios, instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias, pontos de iluminação e respectiva capacidade, rede de combate a incêndio, etc.

Layout operacional: arranjo físico de uma área de armazenagem, levando encontra a separação de pilhas, acessibilidade dos volumes e os fluxos de tráfego de equipamentos. Um bom layout, combinado a fluxos previamente planejados oferece varias vantagens, para definir um bom layout  operacional de um armazém, deve-se levar em conta:
Quantidade, medidas e localização das portas (docas):
Disposição e largura das ruas e travessas;
Total das áreas de armazenagem destinadas ao empilhamento de mercadorias (Praça);
Cada uma das zonas de empilhamento na praça, após descontar os corredores e outros espaços não disponíveis (Coxias);
Área reservada para a guarda de mercadorias de alto valor agregado (Xadrez);

Condições e Resistência estrutural do piso: limite máximo de peso que um metro quadrado do piso pode suportar sem se deteriorar por compressão.

 Capacidade estática: limite máximo nominal de cargas que uma área pode receber simultaneamente, expressa em toneladas, pode-se calcular facilmente a capacidade estática, multiplicando a área do piso pela resistência estrutural. Por exemplo:
Área de piso= 120 m x 40 m = 4.800 m2²
Resistência estrutural do piso = 10,0 t/m²
Capacidade Estática = 4.800 m² x 10 t/m² = 48.000 tons

Área Útil da Armazenagem: conjunto total de espaços realmente destinados à armazenagem e não a área total do piso. Para se calcular a área útil vai utilizar o exemplo anterior:
Área do piso = 120 m x 40 m = 4.800 m²;
Atendendo a Norma Regulamentadora nº 11 (11.3.3), os materiais empilhados devem ficar afastados das estruturas laterais de pelo menos 0,50 m; Teremos então como área efetiva para empilhamento = 118 m x 38 m = 4.484 m²;
E para se calcular a área total da armazenagem deve-se levar em conta, a área dos corredores, dos escritórios, sanitários e outras funções administrativas.

Altura de empilhamento: a utilização eficaz do espaço vertical é decisiva na definição da capacidade de uma área de armazenagem, os empilhamentos devem ser feitos tão altos quanto possíveis, com o emprego de paleteiras equipadas com torres altas ou empilhadeiras triplex.

Fator de Estiva: é o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, expresso em m³ por tonelada. Fator de Estiva médio: 263/100 = 2,63 m³/T.

Após analisar os fatores que afetam a Capacidade Estática de um armazém: a Praça Útil, a Altura Média de Empilhamento e o fator de Estiva, podemos dizer que:

Capacidade Estática =  Praça Útil x Altura de Empilhamento
                                     ______________________________
                                                  Fator de Estiva Médio

Fatores que afetam a Capacidade de Armazenagem

Quebra de espaços e Índices para Empilhamento: todos os espaços perdidos para a armazenagem, deixados entre e ao redor dos lotes de carga armazenados. Para se calcular uma Quebra de Espaços, vamos usar o exemplo de um lote de sacaria de café de 80 tons, o espaço ocupado pelo lote é 7,2 m x 5, 6 m e 4, 0 m de altura, com lotes mais próximos a 1,0 m: [(7,2+0,5) x (5,6 + 0,5)] x 4m = [7,7 x 6,1] x 4m=46,97 x 4m = 187,88 m³, quebra de espaço:

1 tonelada ocupa 187,88 = +/ - 2,35 m³
                               80

Tempo Médio de Permanência: esta relacionada ao giro da área. Na gestão da armazenagem, o que interessa saber é que quantidade de carga pode ser movimentada no armazém ao longo de um determinado período. Por exemplo, considerando que a capacidade Estática para uma mescla típica de cargas armazenadas seja de 4.500 toneladas, qual seria a Capacidade Dinâmica Anual se o tempo médio de permanência fosse de 6 dias?

4.500 x 365 dias = 273.750 tons
    6

Fatores de Segurança: nunca exceder a capacidade de içamento dos equipamentos, nunca cobrir com pilhas os dutos de ventilação, nunca permitir que a altura excessiva deixe a pilha instável, nunca formar zonas de empilhamento em áreas sujeitas a umidades  ou incompatíveis com a natureza das mercadorias, entre outras...


sexta-feira, 29 de maio de 2015

Armazenagem

A GESTÃO DA ARMAZENAGEM

Instalação de Armazenagem

Complexo de espaços de diferentes naturezas e finalidades, com áreas cobertas e descobertas, destinados a receber, armazenar e proteger adequadamente mercadorias soltas e embaladas, de diferentes tipos, características e naturezas, com total segurança de manuseio as pessoas e equipamentos.
Existem diversos tipos de instalações de armazenagem, resultantes de diferentes tipos e naturezas de cargas. A evolução da atividade comercial impôs a intensificação da busca pelo equilíbrio Custo X Qualidade de Serviço. Os diferentes tipos de armazenagem:
Almoxarifados: depósitos próprios, ligados a movimentação interna de uma empresa;

Depósitos: área própria publica ou contratadas a terceiros, alfândegas ou não, destinadas à estocagem, guarda, proteção e controle de materiais;
Centros de distribuição; áreas de armazenagem sofisticadas e dispondo de alto nível de tecnologia de informação, destinadas as operações de alta rotatividade, denominadas cross-docking;

Armazém: construção em madeira, metal e alvenaria ou concreto armado, coberto com telhas francesas, de fibro-cimento ou de zinco, fechada de todos os lados, dispondo de portas para permitir o acesso das pessoas, equipamentos de transporte e/ou movimentação de mercadorias;

Galpão: construção rudimentar coberta, geralmente localizada entre armazéns, destinada a serviços de apoio do armazém, servir de pulmão em momentos de congestionamento  ou ainda para a guarda de estrados, implementos, ferramentas e matérias de separação ou forração;

Pátio; área pavimentada descoberta, com zonas de empilhamento demarcadas, dispondo de vias de acesso definidas para equipamentos de movimentação horizontal e de transporte;

Silo: construção de metal, aço ou concreto armado, disposta horizontal ou verticalmente, destinada a armazenar cereais, fertilizantes ou rações animais;

Tanque: construção de metal ou aço, dotada de sistemas de segurança máxima para aquecimento e resfriamento, bombeamento e sucção, destinada a armazenar graneis líquidos com diferentes características;

Módulos estruturados: destinam-se a suprir acréscimos repentinos e temporários na demanda de espaços para armazenagem, em situações excepcionais.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Acuracidade e Rotatividade do Estoque

Os estoques existem para suprir a produção nos momentos de necessidade de materiais e evitar as paradas. A condição ideal, seria a de estoque zero, ou seja, a matéria prima ou material básico é comprada, chega na empresa, é produzido e vendido no mesmo dia. Apesar de ser o sonho de qualquer empresa, esse tipo de logística seria impossível.  Os administradores no entanto tem a obrigação de ter esta meta como condição, pois só assim estará no caminho certo para ter um estoque efetivo e produtivo.
Para ter um estoque bem controlado, é essencial ver sempre a acuracidade do estoque, que é o grau de precisão entre o estoque físico (aquilo que realmente está no estoque) e os números existentes no sistema. A acuracidade é determinada em percentual  e quanto maior for o valor encontrado, significa que melhor está a administração do estoque. A acuracidade é verificada através de inventários periódicos realizados nos estoques.

       quantidade física contada no estoque       x 100 = %
       ------------------------------------------------
       quantidade teórica mostrada no sistema

Exemplo:
Quantidade encontrada no estoque = 400 peças
Quantidade teórica mostrada pelo sistema = 450 peças

                                 400   x 100 = 88,88 %
                                 -----
                                 450

Também é essencial ter o controle da rotatividade do estoque, existem diversas fórmulas de se calcular a rotatividade e poder medir a produtividade ou eficiência de um estoque, mas a mais comum é:

Rotatividade = consumo médio anual
                         __________________
                              estoque médio

Exemplo: consumo médio anual = 500 peças
                __________________
                estoque médio = 50 peças
                 
                rotatividade = 500 = 10
                                      ____
                                        50

o que significa dizer que esta peça girou 10 vezes no ano no estoque.

Pode-se afirmar que quanto mais rápido girar um estoque, mais lucrativa esta empresa estará sendo.É importante também frisar que, quanto maior for o giro de um determinado item no estoque, mais efetivo está sendo a administração do estoque. 


Estoque

Por definição,estoque é um recurso ocioso à disposição da produção ou do cliente final (ou consumidor). Dá-se o nome de recurso ocioso por se tratar de um material ou produto que ainda não se transformou em capital da empresa, ou seja, é um capital parado que gera custo.
Também podemos definir estoque como recursos armazenados de materiais em um sistema de produção e/ou operações. De forma ampla e genérica, estoque pode ser entendido como qualquer recurso armazenado.  
De um modo geral, as empresas tentam adequar seus estoques da melhor maneira possível, pois excesso de estoque representa custos operacionais e de oportunidade do capital empatado e por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido a falta de produtos. 
Quais os objetivos do estoque
Basicamente são dois os objetivos dos estoques:
1° - atender à Produção (processo); dar continuidade ao processo produtivo;
2° - atender ao cliente ou consumidor (caso específico de comércio, podendo ser varejo ou atacado).

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Logistica

A origem da palavra logística vem do grego e significa habilidade de calculo e raciocínio logico. Logística também vem do Francês "Logistique" que significa uma arte que trata do planejamento e realização de vários projetos.
Logista surgiu inicialmente como parte das artes dos militares, era utilizada nas guerras como a área que cuidava do planejamento de vários  itens importantes, armazenamento, distribuição e manutenção de vários tipos de materiais, como armas, alimentos, medicamentos, roupas, transportes, etc...
A logística abrange desde o fornecimento da matéria base, até a entrega do produto ou serviço ao cliente final. Formando assim uma grande cadeia que deve funcionar de forma harmoniosa e continua, a fim de garantir a satisfação do cliente e a produtividade de todo o processo.