O
layout funcional ou por processo é assim chamado porque as necessidades e conveniências
dos recursos transformados que constituem o processo na operação denominam a decisão
sobre
o
arranjo físico. No arranjo por processo, processos similares são localizados juntos um do outro. A razão pode ser que seja conveniente para a operação
mantê-los juntos, ou que dessa forma a utilização dos recursos transformadores seja
beneficiada. Isso significa que, quando produtos, informações e clientes
fluírem através da operação, eles percorrerão um roteiro de processo a
processo, de acordo com suas necessidades.
Um
exemplo são os Supermercados, alguns processos com a área que dispõe de vegetais
enlatados, oferecem maior facilidade na reposição dos produtos se mantidos agrupados.
Alguns setores, como o de comida congelada, necessitam de tecnologia similar a de
gabinetes refrigerados.
No
arranjo físico por processo, característico de muitas indústrias e
provavelmente da maioria das atividades de prestação de serviços, os centros de
trabalho são agrupados de acordo com a função que desempenham.
Os
materiais move-se de um centro a outro de acordo com a necessidade. Hospitais, escolas,
armazéns, bancos e muitas outras atividades são organizados por processo; na indústria,
esse tipo de arranjo físico indica que máquinas de uma mesma função são agrupadas
em departamentos funcionais e o produto caminha até a máquina adequada à
próxima operação.
O
mesmo grupo de máquinas, serve a produtos diferenciados, aumentando a
flexibilidade do sistema a mudanças no projeto do produto ou processo.
Algumas Características desse tipo de Layout
*A
adaptação à produção de uma linha variada de produtos ou à prestação de diversos
serviços;
*Cada
produto passa por centros de trabalho necessários, formando uma rede de fluxos.
No caso de atividades de serviços a movimentação é a do próprio cliente.
*As
taxas de produção são relativamente baixas, se comparadas àquelas obtidas com o
arranjo físico por produto, desta forma, existe entre os dois tipos de arranjo
uma troca entre flexibilidade e volume de produção;
*Os
equipamentos são do tipo “propósito Geral”, ou seja, comercialmente disponíveis
sem necessidade de projeto específico. Esses equipamentos são mais flexíveis
que aqueles projetados especialmente para os arranjos físicos por produto.
*Em
relação ao arranjo físico por produto, os custos são relativamente menores, mas
os custos unitários de matéria-prima e mão de obra são relativamente maiores.
*Fabricação
de vários tipos de produto;
*Muitas
inspeções requeridas durante a sequência de operações;
*Alta
proporção de equipamentos que requeiram instalações especiais;
*Máquinas
executam operações diversas, ajustando-se ao tipo de demanda.
Vantagens e desvantagens são evidentes a partir das características
apontadas. Entre as vantagens básicas podemos citar:
*A
flexibilidade do sistema em adaptar-se aos produtos variados;
*Os
equipamentos são mais baratos que no arranjo por produto conduzindo a custos
fixos menores;
*É
fácil perceber que as falhas localizadas no sistema;
*Não
trazem as mesmas consequências graves que no layout por produto, dado que neste
caso as operações gozam de certa independência;
*O
sistema permite a implantação de sistemas de incentivos individuais, pelo mesmo
motivo.
As
Desvantagens desse processo são:
*Os estoques de
material em processo tendem a ser elevados e bloquear a eficiência do sistema;
*A programação e o
controle da produção tornam-se complexa, ao se ter de trabalhar com vários
produtos e suas exigências operacionais particulares;
*O manuseio de
materiais tende a ser ineficiente;
*A contrapartida da
flexibilidade é a obtenção de volumes relativamente modestos de produção, a custos
unitários maiores que no caso do layout por produto.
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