O transporte é considerado como um dos sub-processo mais relevantes da Logística e deve corresponder às expectativas previstas em termos de qualidade:
*Fazer com que o produto chegue ao seu destino final sem qualquer tipo de avarias;
*Cumprir os prazos previstos, evitando, assim, transtornos ao cliente;
*Entregar a mercadoria no local certo, bem como facilitar o processo de descarga para o cliente;
*Investir no aprimoramento dos processos, possibilitando, assim, executar o processo de forma mais ágil;
Reduzir os
custos de entrega, levando‐se em consideração a satisfação do cliente e os
benefícios gerados para a organização.
*Distância: é o que tem maior influência no custo,
pois afeta os custos variáveis. Embora a relação custo / distância seja
considerada linear, ou seja, quanto maior a distância, maior o custo total, mas
o custo de frete por quilômetro rodado diminui, gradualmente, com a distância,
em função de os custos fixos permanecerem os mesmos;
*Volume: segue o princípio da economia de escala, ou
seja, o custo do transporte unitário diminui à medida que o volume da carga
aumenta. Com carga consolidada e ocupação completa da capacidade do veículo,
tem‐se uma diluição dos custos por unidade transportada;
*Densidade: é a relação entre peso e volume e
incorpora considerações de peso a ser transportado e espaço a ser ocupado. Um
veículo, normalmente, é mais restrito quanto ao espaço do que quanto ao peso.
Em termos logísticos, para melhor aproveitamento da capacidade do veículo,
deve‐se aumentar a densidade da carga. Esses custos devem ser balanceados com
os custos dos sistemas de carga/descarga, no intuito de minimizar o custo
total;
*Responsabilidade: o grau de responsabilidade está relacionado
à questão do risco e incidência de reclamações, contemplando as características
da carga a ser transportada, tais como: suscetibilidade de avarias, de roubo,
de combustão ou explosão espontânea, riscos de deterioração e produtos com alto
valor agregado (seguro da carga);
*Mercado: os custos de frete são influenciados por
fatores de mercado, tais como sazonalidade das movimentações dos produtos,
intensidade e facilidade de tráfego, nacional ou internacional, entre outros. A
existência de carga em rotas de retorno, por exemplo, pode reduzir o custo do
frete por unidade de peso. Se isso não ocorre e o veículo volta vazio, o custo
de retorno irá onerar o custo da viagem inicial.
No Brasil aconteceu uma inacreditável falta de gestão de
politicas publicas nos meios de transportes do país. A partir da década de 50,
a prevalência do modelo rodoviário e simultâneo sucateamento da rede ferroviária,
que tinha custos de implantação e manutenção muito menores.
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