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segunda-feira, 15 de junho de 2015

A SESMARIA ONDE NASCEU SUMARÉ

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, só tinham uma preocupação: produzir mercadorias para o mercado europeu e encontrar ouro. Naquela época, uma das mercadorias mais caras do mundo era o açúcar. Como no Brasil havia muita terra e pouca gente para trabalhar, e como ninguém queria vir para o Brasil, o rei de Portugal dividiu o país em grandes porções de terra, chamadas capitanias e as deu aos seus amigos para cuidarem delas, plantarem e produzirem. Esses homens eram chamados donatários ou capitães.
O donatário, por sua vez, podia doar terras a seus amigos, e essas terras eram chamadas sesmarias. Uma sesmaria chegava a ter até 6,2 mil alqueires de terra. Um alqueire paulista mede 24 mil metros quadrados. Era muita terra!
O costume de doar sesmarias durou até 1822, ano da independência do Brasil. Quando a sesmaria era doada a alguém, fazia-se uma escritura, que era guardada para documentar essa doação.
É justamente nesse documento, chamado Carta de Sesmaria, que está a primeira referência ao Ribeirão Quilombo, o curso de água que atravessa Sumaré até os dia de hoje, e em cujas margens nasceu a cidade. Essa sesmaria foi doada em 1799. Esse é, até agora, o documento mais antigo da história de Sumaré.
Nessa época, já existia a cidade de Campinas, que em 1797 tinha 2 mil habitantes. O Brasil ainda era colônia de Portugal.

Fonte:
http://www.sumare.sp.gov.br/promem.htm

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