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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Transporte Ferroviário

Histórico

Barão de Mauá – implantou em 1845 a 1° ferrovia do Brasil.
Extensão de 14,5 km de extensão – ligando a Praia da Estrela a Petrópolis.
Entre 1873 e 1889 – expansão ferroviária até 1930.
Período do Café entre as décadas de 30 e 60 – as construções escassearam.

As rodovias passaram a ser estatais.

A partir de 60 – governo militar consolidou poucas empresas públicas e erradicou os ramais ineficientes.Houve a expansão do sistema rodoviário de implantação mais rápida e barata.

Problema

No Brasil – existem bitolas de 1,00m, 1,435m e 1,60m impossibilita o estabelecimento de fluxo inter ferroviário.Embasamento para a construção de algumas estradas sobre o leito das ferrovias.
Com o início as privatizações em 1996, este cenário começou a ser modificado
Com a injeção de fortes investimentos privados na recuperação:
Vias permanentes (dormentes e trilhos), material rodante (vagões e locomotivas),implantação de novos terminais, busca de soluções para transferência entre diferentes bitolas.

Características do Transporte Ferroviário

Custo fixo de implantação elevado;
Custos operacionais mais baratos;
Grande eficiência energética (eletrificado);
Porém, pressupõe a existência de trilhos – não sendo possível atingir todos os lugares.
Tempo de viagem é irregular, decorrente das demoras para a formação da composição e paradas no percurso,transferências de bitolas e congestionamentos de linhas

A Malha Ferroviária Brasileira

Rede Ferroviária Federal S/A – RFFSA
Malha de 22.000 km foram transferidas para o capital privado.
América Latina Logística – ALL
Privatizada em 1997,opera 6.534 km e 384 km de linhas acessórias;
Possui 580 locomotivas e 17.000 vagões;
Opera na região SUL com entroncamentos na região SUDESTE.
8500 KM de malha ferroviária na região centro-oeste da Argentina – Ferrovia do Mercosul
A partir de Sumaré – duas vezes por semana – 25 vagões de caga para Montevidéu e Buenos Aires – tempo de trânsito 16 dias – ida e volta.
Estrada de Ferro Tereza Cristina – EFTC
Privatizada em 1997, com 164 km de extensão, utilizada para transportar carvão das minas do sul Catarinense ao Porto de Imbituba.
Possui 10 locomotiva e 449 vagões
Ferrovia Paraná Oeste – Ferroeste
Desde 1988 – governo do Paraná detém a concessão, com 248 km de extensão
Possui 03 locomotivas e 52 vagões;
Escoamento: soja, adubos e fertilizantes.
Consórcio Brasil Ferrovias
Ferronorte – ligação do Centro-Oeste com o Norte e com o Sudeste, via porto de Santos – após a finalização: totalizará: 5.228 km de extensão
Ferrovia Novoeste – privatizada em 1996 ( Liga Bauru – Corumbá + ramal de Campo Grande até Ponta Porã – Fronteira com Paraguai.
Escoamento: derivados de petróleo,minérios e soja.
Ferrovia Bandeirante – Ferroban
Privatizada em 1998, opera 4.235 km (anteriormente FEPASA);
Possui 159 locomotivas e 6.818 vagões
Movimentação de destaque: soja e derivados
Alcance limitado ao Estado de São Paulo – liga ao porto de Santos e Cosipa
Liga diversos portos do sistema hidroviário Tietê/ Paraná
MRS Logística
Privatizada em 1996 – grupo liderado pela CSN, com 1.674 km de extensão
Possui 317 locomotivas e 8.948 vagões – maioria dos tipos plataforma, fechado, gôndola e hopper.
Destaca-se na movimentação de produtos : siderúrgicos, minério de ferro e cimento.
Atende regiões altamente industrializadas: MG, RJ e SP – conexão para o porto de Santos, dentre outros.

Principais Equipamentos Ferroviários
vagões plataforma
Vagões fechados de descarga lateral
Vagões gôndolas abertos
Vagões tremonha aberto e fechado
Vagões tremonha –tanque
Vagões tanque
Vagões hopper


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