Fica no fim da Rua Marcelo Pedroni. Chama-se assim porque foi a sede da antiga Fazenda Sertãozinho, que tinha mais de 200 alqueires. Hoje o casarão faz parte do Condomínio “Parque da Floresta”.
O casarão foi construído por volta de 1870, no tempo da escravidão, no tempo da grande produção cafeeira da região de Campinas. Segundo um especialista no assunto, trata-se de um casarão com caracteristicas arquitetônicas singulares, apesar das linhas simples. Tem quase 300 metros de construção muito bem feita, “construída com tijolos, forrada e assoalhada”, como diz uma escritura de 1880. Embutidos na parede havia finos tubos de cobre, por onde circulava gás para alimentar lampeões, nos vários cômodos da casa. Em frente ao casarão havia um grande terreiro tijolado para secar café, e atrás havia um belo pomar cheio de árvores frutíferas. A água para consumo doméstico e para os animais vinha, por baixo da terra, de uma nascente situada na parte alta do terreno.
Parece improvável que houvesse escravos no sítio Sertãozinho, pois a escritura de 1880 se refere à venda de uma “casa de morada, casa de empregados, serra, máquina de algodão movida a vapor e outras benfeitorias”. Se houvesse escravos, o texto certamente falaria deles, pois era comum os escravos serem vendidos junto com a propriedade, e isso constava na escritura de venda. Não se fala também de senzala, que sempre era nomeada no documento de compra e venda, quando havia.
Fonte:
http://www.sumare.sp.gov.br/promem.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário