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sexta-feira, 5 de junho de 2015

ESTAÇÃO DE REBOUÇAS


Em 1875 foi construída a Estação. Era uma necessidade. Toda produção econômica da região do Quilombo, incluindo as fazendas do atual distrito de Nova Veneza, da atual Hortolândia, da atual Taquara Branca, Cruzeiro e Nova Odessa, era escoada pela Estação de Rebouças.
Milhares de sacas de café foram embarcadas em Rebouças com destino ao porto de Santos, como também outros produtos, como tijolos, carne bovina e suína, algodão, batata, aguardente, que iam para Campinas, São Paulo e outros centros comerciais. Pela estação chegavam, por sua vez, ferramentas agrícolas, sal, produtos industrializados, sem esquecer as centenas de passageiros que embarcavam e desembarcavam diariamente, e o correio.
O transporte de Monte-Mor para Campinas era mais fácil e rápido via Rebouças – pela ferrovia - do que por estrada de rodagem, que era muito precária.
A Estação foi responsável pelo crescimento econômico de Rebouças nos seus primeiros 50 anos. O surto de produção e comércio foi tanto que, em 1916, se precisou construir outra estação em lugar da primeira, já pequena para atender a demanda comercial do povoado.
Foi ao redor da Estação que a Vila de Rebouças nasceu e cresceu. O núcleo urbano de Sumaré é a Estação. Havia fazendas espalhadas por toda a região, mas a cidade nasceu a partir da Estação, com suas primeiras casas e ruas centrais. Não é à-toa que uma das primeiras ruas, ou a primeira rua de Sumaré, se chamava Rua da Estação. Quem vinha dos lados de Monte-Mor pela Rua Sete, e quem vinha dos lados do Sertãozinho, pela velha estrada do Sertãozinho, desembocava na Estação. Ela estava no vértice do triângulo e para ela convergiam necessariamente as duas antigas estradas.

Fonte: http://www.sumare.sp.gov.br/promem.htm#

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