Milhares de sacas de café foram embarcadas em Rebouças com destino ao porto de Santos, como também outros produtos, como tijolos, carne bovina e suína, algodão, batata, aguardente, que iam para Campinas, São Paulo e outros centros comerciais. Pela estação chegavam, por sua vez, ferramentas agrícolas, sal, produtos industrializados, sem esquecer as centenas de passageiros que embarcavam e desembarcavam diariamente, e o correio.
O transporte de Monte-Mor para Campinas era mais fácil e rápido via Rebouças – pela ferrovia - do que por estrada de rodagem, que era muito precária.
A Estação foi responsável pelo crescimento econômico de Rebouças nos seus primeiros 50 anos. O surto de produção e comércio foi tanto que, em 1916, se precisou construir outra estação em lugar da primeira, já pequena para atender a demanda comercial do povoado.
Foi ao redor da Estação que a Vila de Rebouças nasceu e cresceu. O núcleo urbano de Sumaré é a Estação. Havia fazendas espalhadas por toda a região, mas a cidade nasceu a partir da Estação, com suas primeiras casas e ruas centrais. Não é à-toa que uma das primeiras ruas, ou a primeira rua de Sumaré, se chamava Rua da Estação. Quem vinha dos lados de Monte-Mor pela Rua Sete, e quem vinha dos lados do Sertãozinho, pela velha estrada do Sertãozinho, desembocava na Estação. Ela estava no vértice do triângulo e para ela convergiam necessariamente as duas antigas estradas.
Fonte: http://www.sumare.sp.gov.br/promem.htm#
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