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sábado, 20 de junho de 2015

REBOUÇAS VIRA SUMARÉ

Fonte:
http://www.sumare.sp.gov.br/promem.htm

Em 1945 Rebouças mudou de nome e passou a se chamar Sumaré. É que saíu uma lei federal proibindo daí para frente a existência de duas cidades com o mesmo nome. Como havia outra Rebouças no Paraná, os moradores daqui resolveram procurar outro nome. Sumaré é o nome de uma orquídea amarela, com pequenas manchas marrons, muito comum na redondeza. Hoje ela é quase desconhecida por aqui.
Até 1991 o município de Sumaré era formado por três núcleos de povoamento: Nova Veneza (que incluía o Matão e a Área Cura de hoje), Hortolândia e a cidade de Sumaré.
Nova Veneza era formada por algumas fazendas muito antigas. Depois de 1910 várias famílias de imigrantes compraram terras nesse lugar, que logo foi se desenvolvendo. Apareceram então escola, igreja, casas comerciais, olaria... Em 1946 a 3 M se instalou às margens da rodovia Anhanguera e outras empresas vieram em seguida para Nova Veneza, atraindo muitos migrantes. A população cresceu rapidamente. Em 1960 o bairro tinha 2.000 habitantes, em 1970 tinha 4.000, em 1980 37.000 e em 1990 perto de 80.000.
Hortolândia se chamava antigamente Jacuba. Era um bairro de Rebouças. Nos tempos antigos Jacuba era passagem e parada de tropeiros ou viajantes que iam ou vinham de Monte-Mor em direção a Santa Bárbara, Piracicaba, passando pelo Cruzeiro.
Em 1917 foi inaugurada a Estação Ferroviária de Jacuba. Em 1947 a vila começa a crescer por causa da abertura do primeiro loteamento. Em 1958 ela mudou de nome e passou a se chamar Hortolândia, Em 1960 Hortolândia tinha 6.000 habitantes, em 1970 passou para 14.000, em 1980 para 33.000 e em 1990 para 82.000. Esse enorme crescimento se deveu à migração. Em 1991 Hortolândia ficou independente de Sumaré, tornando-se municipio.. Hoje tem perto de 160.000 habitantes.
Depois que Hortolândia se emancipou, a vida econômica de Sumaré ficou prejudicada. A arrecadação de impostos caíu muito, porque as maiores empresas ficaram em Hortolândia. Além das antigas indústrias, como 3 M do Brasil, Schneider, Teka (antes Texcolor), Assef Malu, Villares (antes Eletrometal), Sherwim Willians, nesses últimos anos têm vindo para Sumaré várias empresas, como a Honda, a Amanco-Fortilit, a Pastifício Selmi, a Mercúrio, a IC Transportes, a Matis Sumaré (hotel) e outras.

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