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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Merge in Transit

Existem várias correntes e vários ângulos de análise para a origem do merge in transit.

Segundo Robert F. Scott III (1998), merge in transit é um cross-docking (processo que envolve recebimento de materiais de múltiplos fornecedores atendendo a clientes comuns) híbrido.
Lacerda (2002) afirma que “o merge in transit” é uma extensão do conceito de cross-docking combinado aos sistemas just in time” (JIT – entrega de produtos na quantidade necessária, no momento determinado pelo cliente).
Já um grupo de estudantes liderados pela Prof. Laura Kopczak (2001), em um projeto patrocinado pela Geologistics Corporation of Denver, Co (USA), define merge in transit como sendo:
“A coordenação da entrega, no momento certo para o cliente, de um embarque completo composto de vários componentes, feito através de uma consolidação destes em um estabelecido ponto de consolidação, livre de estoques e estrategicamente localizado na cadeia de abastecimento.”
Seguindo este raciocínio pode-se ainda considerar o merge in transit como uma variante do milk run (processo logístico onde se eliminam as várias entregas de fornecedores através de coleta seqüenciada utilizando-se o mesmo transporte), onde os itens são coletados nos diferentes fornecedores e enviados ao cliente em um embarque único.
A operação pode ser realizada em nível interno da empresa  ou pode-se ainda terceirizar o serviço, visto que hoje já existem várias empresas aptas à sua realização (principalmente nos Estados Unidos, onde esta ferramenta já é largamente oferecida em revistas especializadas e até na internet).
A diferença básica do merge in transit para o milk run é que no segundo, há uma coleta programada de materiais nos fornecedores com destino à área de produção, tendo ênfase na redução de custos de transporte através da otimização em uma estrutura de entregas just in time. Já no merge in transit, há o objetivo da entrega ao cliente e após a coleta dos materiais eles são direcionados para o ponto de consolidação (há também a possibilidade do próprio fornecedor entregar no ponto de consolidação).


















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